
Resveratrol e seus benefícios à saúde
O resveratrol é um composto fenólico, do tipo estilbeno, da classe dos polifenóis não flavonoides encontrados na uva e seus derivados, e tem despertado interesse devido a seus efeitos à saúde. Os vinhos brasileiros possuem em sua composição elevados níveis de resveratrol, assim como os sucos de uva.
Descoberta do Resveratrol
Após sua descoberta em 1940, o resveratrol tem sido alvo de estudos para prevenção e diminuição na progressão de várias doenças, incluindo as doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, metabólicas, cancerígenas e aumento da longevidade, por possuir propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antifadiga.
Estudos tem mostrado o papel da suplementação do resveratrol, tanto na forma de cápsulas, tabletes, ou como na forma de doses diárias através de alimentos fonte. A formulação fitoterápica em cápsula com o extrato seco de Vitis vinífera L, a 20mg por dia, 15mg associado a outras vitaminas, e a dose de 2 a 5mg/kg de peso/dia, foram as prescrições mais encontradas nos estudos.
Porém não existem ainda estudos concretos sobre a recomendação de resveratrol e suas apresentações, no entanto, estudos apoiam fortemente a recomendação de uso de vinho tinto e suco de uva associado a uma dieta rica em frutas e vegetais, incluindo as uvas, que podem diminuir o risco de diversas doenças.
Procure sempre um nutricionista para adequar sua ingestão de resveratrol diariamente.
Referências:
Chang, G.R.; Chen, P.L.; Hou, P.H.; Mao, F.C. Resveratrol protects against diet-induced atherosclerosis by reducing low-density lipoprotein cholesterol and inhibiting inflammation in apolipoprotein E-deficient mice. Iranian journal of basic medical sciences. Vol. 18. Num. 11. p. 1063. 2015.
Lançon, A.; Frazzi, R.; Latruffe, N. Anti-oxidant, anti-inflammatory and anti-angiogenic properties of resveratrol in ocular diseases. Molecules. Vol. 21. Num. 3. p. 304. 2016.
Ruivo, J.; Francisco, C.; Oliveira, R.; Figueiras, A. The main potentialities of resveratrol for drug delivery systems. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. Vol. 51. Num. 3. p. 499-513. 2015.