Vitamina D – Importância e fontes de absorção
A importância da absorção de vitamina D pelo organismo humano tem sido muito comentada ultimamente, principalmente por verificar-se uma deficiência altíssima dos níveis do nutriente em toda a população mundial.
Em pesquisas recentes, a deficiência de vitamina D tem sido associada a origem de doenças autoimunes como esclerose múltipla, artrite, diabetes mellitus tipo 1 e também ao risco de raquitismo em crianças, cânceres e doenças cardiovasculares.
O motivo de níveis tão altos de deficiência esta relacionado ao fato de que somente a ingestão de alimentos que contêm vitamina D, não suprem a necessidade do organismo, uma vez que a maior fonte do nutriente é a exposição ao sol (80 a 90%). Segundo artigo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, a dose diária recomendada de vitamina D deve ser:
Porém, é necessário cuidado com a exposição solar, pois como é sabido, quando em excesso é relacionada a doenças como câncer de pele, por exemplo. A absorção da vitamina D através da exposição solar deve ocorrer em braços e pernas, sem protetor solar, associado à alguma atividade física e os resultados podem variar em função da idade, etnia e localização do indivíduo. Os idosos, por exemplo, merecem maior atenção quando a absorção por ultravioletas, pois sua derme e epiderme sofrem um processo de afinamento com o tempo, perdendo parte da reserva do nutriente.
Pesquisas apontam que apenas 10 a 20% de vitamina D necessária ao organismo, pode ser adquirida através da alimentação. Segue abaixo alguns alimentos fonte de vitamina D.
Fonte Porção Quantidade de vitamina D
Salmão fresco 100g 600 – 1000 UI
Salmão fresco (viveiro) 100g 100 – 250 UI
Salmão em conserva 100g 300 – 600 UI
Sardinha em lata 100g 300 UI
Atum em lata 100g 230 UI
Óleo de fígado de bacalhau 1 colher de chá 400 – 1000 UI
Cogumelo shitake fresco 100g 100 UI
Cogumelo shitake seco 100g 1600 UI
Gema de ovo 1 gema 20 UI
Exposição solar 5 – 10 minutos 3000 UI
Principais fontes de vitamina D – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia/ Regional Rio Grande do Norte
Quando falamos de fontes alimentares, além de contar com peixes e fungos comestíveis, podemos considerar também a ingestão de alimentos ricos em vitamina K (vegetais de folhas verde-escuras como brócolis e couve manteiga), vitamina A (fígado, cenoura e melão), zinco (carne vermelha e ostras) e principalmente, magnésio (nozes e sementes). Todos esses nutrientes são chamados cofatores, pois facilitam a absorção de vitamina D no organismo.
Podemos concluir portanto, que combinando exposição solar adequada com uma alimentação contendo fontes de vitamina D e de seus cofatores, podemos obter um resultado considerável na absorção deste importante nutriente. Vale lembrar, que a medicina também dispõe de suplementações que são indicadas se realizadas com o acompanhamento médico.